quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

A EVOLUÇÃO DO DINHEIRO BRASILEIRO

A partir de 1642, dois anos após o fim da União Ibérica, os reis de Portugal, D. João IV e seu sucessor D. Afonso VI, tomaram uma série de decisões relativas ao dinheiro, entre elas, determinaram a carimbagem das moedas espanholas. O carimbo aumentava o valor da moeda e restringia sua circulação a Portugal e suas colônias.


Documento que acompanhava cada uma das barras de ouro produzidas nas Casas de Fundição, em 1809. Comprovava o pagamento do quinto e era aceito como moeda no comércio local.


O crescimento dos gastos com a presença da Corte portuguesa no Rio de Janeiro e a falta de metal precioso levaram à necessidade de emissão de moeda de papel para atender ao comércio. Criou-se o Banco do Brasil e, em 1810, foram lançados em circulação os primeiros bilhetes de banco no país, precursores das atuais cédulas.


As notas para o Troco do Cobre foram as primeiras emissões do Tesouro Nacional, órgão criado pelo governo para emitir o dinheiro do Brasil. As cédulas foram fabricadas para serem trocadas pelas moedas falsas de cobre.


O crescimento do comércio, no 2º Reinado, fez com que alguns bancos particulares tivessem permissão para emitir notas em diversas cidades do país. Esta cédula circulou na Bahia, entre 1845 e 1855.


As emissões em papel ficavam cada vez mais importantes, à medida que a população crescia e, no mundo inteiro, faltavam os metais preciosos usados na fabricação das moedas de valor alto. A cédula acima foi emitida pelo Tesouro Nacional, o único emissor legal de 1866 até o final do período imperial.


O Governo Provisório Republicano também permitiu que alguns bancos emitissem notas. As emissões multiplicaram-se muito e retornou-se à idéia de um único emissor que, de 1892 a 1896, foi o Banco da República do Brasil.


Durante os primeiros anos da República, além de diversos bancos, vários órgãos do Governo foram encarregados da emissão de notas. O principal deles foi o Tesouro Nacional, que emitiu esta cédula em 1903.


Em 1906 foi criada a Caixa de Conversão, para combater crise no mercado do café e manter equilibrado o poder de troca da moeda do Brasil no comércio com outras nações. A cédula ficou conhecida como papel-ouro, porque tinha a garantia de ser trocada por moedas de ouro. A Caixa teve suas atividades encerradas em 1920.


Nota do Banco do Brasil, que foi autorizado a emitir moeda de papel entre 1923 e 1926. As cédulas de um conto de réis equivaliam a um milhão de réis.


Nota de Cr$ 5.000 (cinco mil cruzeiros), emitida pelo Casa da Moeda em novembro de 1942, traz em destaque a imagem de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.


Nota de NCr$ 10 (dez cruzeiros novos), lançada em 1967, com a imagem de Alberto Santos Dumont (1873-1932). O Cruzeiro Novo foi uma moeda temporária criada para que a população não fizesse confusão com o corte de três zeros. Por isso, as notas são carimbadas com os novos valores.


Nota de NCr$ 1 (um cruzeiro novo), com foto do navegador português Pedro Álvares Cabral. Ficou em circulação de 1967 a 1973. O Cruzeiro Novo foi uma moeda temporária criada para que a população não fizesse confusão com o corte de três zeros. Por isso, as notas são carimbadas com os novos valores.


Retrato do diplomata brasileiro José Maria da Silva Paranhos (1845-1912), mais conhecido como Barão do Rio Branco. A imagem é inspirada em fotos oficiais da época em que era Ministro de Estado (1902-1912). A nota de Cr$ 1.000 (mil cruzeiros) ficou em circulação de 1978 a 1989 e foi popularmente chamada de "Um Barão".


Nota de Cr$ 500,00, ficou em circulação de 1972 a 1987. O desenho mostra a variedade étnica da população brasileira, com características dos povos que colonizaram o país.


Retrato de Cândido Torquato Portinari (1903-1962) com detalhe de gravura do painel "Tiradentes", concluído pelo pintor em 1949. A cédula de Cz$ 5.000,00 (cinco mil cruzados) ficou em circulação por pouco mais de dois anos, de 1988 a 1990.


O maestro Heitor Villa-Lobos (1887-1959), ladeado por representação de vitórias-régias, em alusão à Amazônia. A cédula de Cz$ 500 (quinhentos cruzados) ficou em circulação por quatro anos, de 1986 a 1990.


Nota com retrato da escritora Cecília Meireles (1901-1964), com alguns versos manuscritos extraídos de seus "Cânticos". A nota de NCz$ 100 (cem cruzados novos) depois virou Cr$ 100 (cem cruzeiros), com um carimbo. No total, considerando as duas moedas, ficou em circulação de 1989 a 1992.


Nota de Cz$ 1.000 (mil cruzados) com o retrato do escritor Machado de Assis (1839-1908), tendo à esquerda o emblema da Academia Brasileira de Letras, da qual foi fundador. A nota depois virou NCz$ 1 (um cruzado novo), com carimbo. No total das duas moedas, ficou em circulação de 1987 a 1990.


Figura do compositor Carlos Gomes (1836-1896), com detalhes de três figuras que representam "O Guarani", "Salvador Rosa" e "O Escravo", três de suas mais importantes óperas. A cédula de Cr$ 5.000 (cinco mil cruzeiros) ficou em circulação de 1990 a 1994.


Figura do sanitarista brasileiro Oswaldo Cruz (1872-1917), pioneiro no estudo das moléstias tropicais no Brasil. A cédula de Cr$ 50.000 (cinquenta mil cruzeiros) ficou em circulação de 1984 a 1990.


A cédula de NCz$ 500 (quinhentos cruzados novos) traz a imagem do cientista Augusto Ruschi (1915-1986), ladeada por alegorias de flora e fauna, destacando-se uma representação de uma orquídea. Ficou em circulação de 1990 a 1994.

Ainda em circulação, a nota de R$ 1 (um real), marcou o período de transição do Cruzeiro Real para o Real . Lançada em 1º de julho de 1994, a nota não é mais fabricada, mas ainda continua em circulação.


As novas notas do Real, que começarão a circular a partir de novembro de 2010, trazem novos elementos de segurança para dificultar a falsificação.


As notas de menor valor - de R$ 2, R$ 5, R$ 10 e R$ 20 - serão trocadas gradualmente até 2012, enquanto as de R$ 50 e R$ 100 vão começar a circular em novembro de 2010.


Com tamanhos diferenciados e detalhes em alto relevo, o Banco Central afirma que as novas notas vão atender às necessidades dos deficientes visuais, que têm dificuldade em reconhecer o valor das cédulas atuais


As novas notas continuarão a ser diferenciadas por cores predominantes, pois de acordo com o Banco Central, isso facilita a rápida identificação dos valores nas transações cotidianas.


A troca das notas não acontece em razão de alguma incidência grave de falsificação, segundo o Banco Central, e sim por motivo de prevenção.


As novas cédulas terão tecnologia de segurança avançada,de acordo com o Banco Central.Cada nota terá um tamanho, de acordo com o valor.


A de R$ 100 vai ser a maior, medindo 15,6 cm por 7 cm.


As novas cédulas conterão itens de segurança mais sofisticados e layout mais atraente, com destaque para as de R$ 50 e de R$ 100, que terão as atuais figuras de animais na horizontal e em imagem tridimensional.


A nota de R$ 100 ganhou novos motivos marítimos, com estampas no verso.


4 comentários:

Corina disse...

SEU BLOG CADA VEZ MAIS RICO MEU AMIGO DE INFORMAÇOES E FATOS MUITO INTERESSANTES.
CONTINUE ASSIM COM ESSA CRIATIVIDADE..
BJUS

Anônimo disse...

AFF ESSA MERDA ME FEZ TIRA 0 QUE CHATO VC CARA CADA VEZ - CREATIVIDADE VAI TOMA AGUA

Edson disse...

Ótimo essa história da nossa cédula
e olha que eu nem era nascido ainda
pra saber de tudo isso né tenho 9 anos e gosto muito de saber dessas histórias em !!! seu blog e d+ agora sei de tudo sobre isso toma essa professores corretivos, ah esse professores parecem que são uns corretivos pensam que manda na pessoa 24hs por dia aff mais obrigado esse blog vai mostrar que sei !!!

Anônimo disse...

O conteúdo do Site é muito interessante, me ajudou muito....
Agora música de fundo é muito prejudicial a qualquer site. Poluição auditiva.

musica